Mas sempre são rosas...

Mas sempre são rosas...

Bem vindo ao blog...

se você está aqui é porque gostamos de ler, e você assim como eu, curte blogs. Se gostou deixe um comentário, críticas construtivas também serão bem vindas! A ideia é fazer da leitura um momento agradável. Colabore.



sexta-feira, 29 de abril de 2011

É querer, mas é não querer também... Divã parte 5

Na dança das horas um minuto a menos.
Na dança dos dias um dia a mais...
O tempo dando sentido a tudo. 
A esperança chegando junto com o fim do outono. 
Não seria pra chegar com o fim da primavera? 
Ou no início, quem sabe?
Quantos sonhos esparramara você, até que chegue o dia
em que você veja os seus esparramados, e sinta a dor
de todos que você derrubou? 
Um longo tempo há de passar, longos anos talvez, pra que se sinta na pele, 
todo mal que fazemos ao nosso semelhante.




Pronto, já descambou pro drama, é sempre assim... Já falei com Doutor Sérgio...
Meus textos e poemas, são sempre assim... Começo a falar de esperança e outro
tempo e daí a cinco minutos começa o bom e velho drama.
Eu não sei porque o tom do assunto sempre muda. Talvez seja o meu inconsciente, travando
uma batalha épica, contra mim mesmo... Eu quero mudança, mas lá no fundo eu não quero mudar.
É isso, eu acho que é isso... É o tal costume; era tão bom, que talvez eu prefira viver da lembrança, do que arriscar algo novo.
E acho que isso acontece com muitas pessoas, em todas as classes sociais, em todas as culturas. Era exatamente sobre isso que eu queria falar hoje.
Sobre a necessidade de mudar e o medo da mudança.
Ficar se agarrando no passado é algo que chega a ser cômodo, e de comodismo o inferno anda cheio. Ou seria de boas intenções? Ahh sei lá , só sei que lá está cheio de tudo que é mais facil de levar. E nem sempre levar a vida na "facilidade" é coisa boa.
Nos agarramos a qualquer coisa que nos traga uma alegria falsa, qualquer coisa que amenize a dor.
E isso nos torna amargos, ficamos insensíveis... Atrapalha nossa vida.
O difícil é levantar a bandeira, e partir pra batalha, sabendo de antemão todos os riscos, e talvez as dores, (esse é o maior medo) que sofreremos.
Mas se não arriscarmos, não sentiremos o sabor doce do campo conquistado, a ternura da flor plantada...
Não passaremos dias e dias, viajando sem sair do lugar, ansiando um contato que não chega nunca... Mas que quando chega. muda nossa vida, muda as horas, os minutos e os segundos.
Não veremos o brilho colorido do dia nublado (sim, ele tem). Não sentiremos o calor do sol, que está no brilho do sorriso do ser que amamos.
No meio dessa tempestade de sentimentos, quantos de nós nos encontramos agora?
Sem saber o rumo a tomar. Há de se chegar o dia, em que todos encontraremos nosso caminho e que o sol brilhará pra todos nós. Amém.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Juventude é pra sempre. Divã parte 4

 Lá estava eu... Precisando desabafar, nem era dia de consulta. Mas estava precisando mesmo. Doutor Sergio entendeu...
Na consulta anterior, eu pensei muito antes de falar sobre minha adolescência, mas falar da juventude é pior. Com 18 anos tirei os documentos e me achava adulta, só por causa deles, no fundo não sabia ainda o que o mundo me reservara. Então com o título de eleitor na mão eu votei pra presidente, na primeira eleição popular depois de anos e anos de ditadura militar e depois do governo de vice do Sarney. Trabalhei como cabo eleitoral do PRN (partido já extinto) me empenhei demais; e na hora de votar, meu primeiro voto não foi pra ele, eu acho que já era meio bipolar nessa época, e na hora de votar eu estava meio pra esquerda. Votei no Lula no primeiro turno e ele foi pra disputa com o Collor (meu candidato, "que prometia collorir" o Brasil) que levou a melhor... 
A posse dia 15 de março, eu assisti pela tv do meu trabalho, já estava lá, tinha começado no dia 6. 
Meu primeiro salário, que felicidade! Não dava pra muita coisa, mas pra quem não tinha nada, era muito bom. E eu experimentei aquilo que eu tanto queria, a liberdade de poder fazer o que eu tivesse vontade. O limite era pequeno... Mas era o meu limite. 
Assim o tempo passou e eu queria mais, muito mais... Mudei de emprego, fui parar no comércio, encontrei pessoas que fizeram diferença na minha vida. Ahh foram os meus melhores anos, profissionalmente falando... Mas tudo passa, e eu mudei também... Ahhh o Doutor Sérgio já cansou de dizer que eu não posso ficar remoendo o passado, que nada vai mudar, que não adianta ficar repetindo toda hora que se tivesse feito, isso ou aquilo, estaria melhor ou não... É, não adianta mesmo, eu sei... Mas dá uma vontade de voltar no tempo e ver o que teria acontecido se ao invés disso eu tivesse feito aquilo... Ihh tô confusa hoje né? Ou será que sou confusa sempre? Eu não sei definir meus sentimentos ainda, apesar da idade... Não sei o que sinto, acho que é por isso que preciso de análise.Voltando ao assunto principal... Durante o tempo  que eu me sentia realizada, eu não tinha mais nada, só tinha aquilo. Só o meu trabalho.
Depois que o meu filho chegou eu descobri que tinha outras coisas na vida, que eram desconhecidas pra mim. Misturei os assuntos né? É hoje eu estou assim... Remoendo o passado... Será que eu conseguiria dar conta da loja e ser uma boa mãe ao mesmo tempo? Será que faltaria algo (não no sentido material) pra ele? Eu não tentei, achei melhor parar. Mas acho que ainda dá tempo pra mim. E acho que o mais importante é isso, você ter fé em você mesma. Não desistir nunca, afinal foram apenas alguns longos anos, que passaram rapidinho e eu ainda estou "inteira" pronta para continuar de onde parei. 


ps. Adoro quando no meio do drama, me vem uma crise de otimismo. [risos]

terça-feira, 26 de abril de 2011

Aperfeiçoando o tempo... Divã parte 3

E aqui estamos nós mais uma vez, nesse nosso divã para relembrar coisas do passado, que as vezes pesam tanto na nossa vida...
E o Doutor Sergio hoje estava tão introspectivo, ele quase não fala mesmo, mas quer que eu fale bastante, e hoje sinceramente não consegui...
E olha que eu cheguei a pensar que teriamos assunto pra horas... Porque afinal eu cheguei na hora de falar dos amores, e isso sempre deu pano pra manga né?
Daí eu reparei que foram muitas paixões, muitas alegrias, muitos choros, noites mal dormidas, dias perfeitos, dias não tão perfeitos. Mas sempre cheio de muito romantismo, muitos dramas também, lógico...
Eu sou dramática ao extremo. E desde muito novinha eu me apaixono por quem não pode, sempre foi assim...
Era aquele cara bem mais velho, era o comprometido, era o que não me queria. [risos]
E lá ia eu chorar horrores e muitas vezes, lá ia eu viver horrores... 
Nunca me esqueço de um caso que tive, ele morava perto, muito perto... Era bem mais velho e comprometido, acho que era isso que me atraia nele. Porque anos depois ele estava livre e nem me interessava. Eu gosto de correr riscos, isso me atrái. A vida só é divertida e só passa rápido, quando nos atiramos nela, quando corremos riscos. Eu já falei sobre isso no meu blog.
É eu tenho um, não foi indicação do Doutor não, eu estava solitária, num dos momentos de chorar horrores (sim, eu ainda os tenho) e decidir ocupar meu tempo escrevendo, comecei meio sem jeito, mas com o tempo as pessoas foram lendo e dizendo que estavam curtindo, que a leitura era boa... Bom, eu não sei se escrevo bem, mas o importante é que eu gosto de escrever. Isso me faz um bem enorme. 
É como se eu colocasse tudo no papel, e fosse mais fácil de resolver. E é isso mesmo, é como se eu tivesse uma pessoa de confiança na qual eu pudesse me apoiar. 
E pra variar tem uma coisa engraçada, eu falo mais dos outros, dos sentimentos e das histórias alheias, que de mim mesmo. 
E eu consigo aprender com isso, aprender com os erros dos outros... Não que a vida seja igual pra todos, mas podemos tirar proveito das coisas que vemos passar na nossa janela. 
Seja ela a janela da nossa casa, seja ela a janelinha do msn, a janelinha imaginária que tem na nossa cabeça, que nos traz coisas pra por em prática no nosso dia a dia... 
Esse tema não é novo. É um tema que já falei aqui também. Mas é sempre bom repetir. 
Quando repetimos aperfeiçoamos um pedaço de nós.  
 

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Lembranças da juventude... Divã parte 2

Lá fui eu, pra mais uma tarde sentada no divã do Doutor Sérgio, quando sento ali, parece que o tempo corre, falo, falo e falo. Quando vejo já terminou o horário da consulta.
Nesta quarta-feira de um sol escaldante, cheguei lá esbaforida, e foi ótimo poder sentar/deitar e ficar uns 5 minutinhos, esperando pelo doutor que estava na ante sala atendendo uma desvairada como eu, por telefone.
... Como tem gente doida por aí, eu fiquei ouvindo meia hora de conversa e foi um tal de "não faça nada que vá se arrepender depois", "não me venha com essa agora " que eu fico pensando por que as pessoas estão assim... Não sei se é falta de amor, falta de dinheiro, tá dificil de entender... Será que tem algo de errado com a nossa alimentação? Na minha adolescência ao som de Beat it, Billy Jeans... Era tudo tão difícil mas cheio de coisas boas. Terminei o primeiro grau, fiz datilografia (era fundamental), e namorei muitoooo, mas muito mesmo. Lembro de umas amigas inseparáveis que tive, amigos a gente nunca esquece né? Posso até não encontrar com elas todo dia, mas nunca esqueço. Saidinhas pra beber escondido da mãe, que delícia. Mas o que eu não esqueço nunca era da esperança que eu tinha em melhorar de vida, a vontade que eu tinha de sair cedo de casa pra trabalhar, motivada talvez pela falta de tudo, até do básico mesmo, mas tinha aquela vontade, eu acreditava mesmo em mudar de vida. Hoje não vejo isso nas meninas, tudo tranquila, se tem comida tem, se não tem tá bom... A maioria arruma filho cedo, estuda pouco, e acha que tudo se resume a um bolsa família. Longe de mim chegar aqui no divã do Doutor Sergio e falar de política, mas existe uma má vontade no que se refere a saúde, planejamento familiar, e educação... Que eu vou te contar, viu? 
Fico impressionada, não sei como seria minha vida se no meu tempo fosse assim. Talvez não tivesse metade do que tenho. Acho que peguei a última geração boa, que tinha ensino público de qualidade e uma família que não jogava as compras do mês nas costas do governo. Mas antes que o meu tempo acabe, deixa eu terminar de contar... No meio da vontade de crescer, ter dinheiro e conquistar a liberdade, fazendo pequenos trabalhos, ajudando como eu podia, eu consegui amadurecer, eu virei adulta mais cedo. Tem um lado bom nisso, é a responsabilidade e o valor ao que se consegue com esforço, com suor do rosto. Nada que vem fácil é bom, não deixa a gente valorizar, aí do mesmo jeito que veio fácil vai embora fácil também.
Isso me lembra os amores da adolescência, como era bom amar, me apaixonar e achar que era pra sempre... Quantas noites chorando e sem dormir, por causa de pessoas que hoje eu nem lembro mais o nome.
Que engraçado eu ainda faço isso. [risos, muitos] 
E o tempo acabou...

terça-feira, 19 de abril de 2011

O meu divã / Primeira Parte.

Ahhh aquela quarta-feira chuvosa, dia escolhido pra começar minha terapia...
Doutor Sérgio, sempre me incentivou a escrever, à pôr no papel minha vida... Segundo ele tudo fica mais fácil de aceitar, quando nós nos entendemos. E escrever, ler e reler, faz com que a pessoa (no caso, eu) aceite os fardos melhor, admita os erros (coisa extremamente difícil pra mim), e tente consertá-los...
Não foi fácil o começo, falar da infância alegre em Santa Tereza, dos anos na escola e no ballet...
Porque você relembra o tempo bom, e não foi bom a vida toda. A separação dos pais dói mais agora que antes, acho que criei bloqueios, eu não chorei, eu não achei o fim do mundo, e eu lembro de uma amiga que chorava horrores no colégio por que seus pais iam se divorciar. Falar de tudo é difícil e cansativo, mas acho que dá pra fazer um resumo legal. Pais separados, me deixaram com um sentimento legal, tipo dona da casa.
Por isso fiquei mandona... Ainda sou.. Eu tenho mania de mandar em todo mundo, eu quero mudar a vida das pessoas... Voltando à infância... Depois da separação fomos morar em outro bairro longe de tudo, da escola, dos meus amigos; não senti falta... Sempre fui tão sozinha. No ano que mamãe casou novamente, eu fui reprovada, minha mãe deu piti na escola e me colocou em outra... Apesar de fazer as provas e achar mais fácil eu não passei pro 4ºano... Isso deixou minha mãe aborrecida. 
Um ano depois já morando em outro bairro, descobri que ficar o dia todo em casa era ótimo, eu era a dona de tudo, eu não tinha ninguém me vigiando, não precisava ficar estudando direto. Ninguém ia saber mesmo...
Aí que eu dançei. Trazia todos os amigos pra minha casa, pra almoçar, pra tomar banho na piscina(de plástico). E assim fui chegando na adolescência, eu queria tanto ser adolescente, achava que minha mãe ia me deixar mais solta, mas não foi isso que aconteceu... Vieram as proibições, as responsabilidades e o colégio passou a ser levado à sério. Com 12, quase 13 eu tive meu primeiro namorado.
Mas vamos deixar as aventuras para os próximos capítulos...
Termino aqui pra não ficar cansativo. Essas narrativas são cheias de altos e baixos. E o Dr. Sergio sempre diz que é pra ir devagar.

sábado, 16 de abril de 2011

De correr riscos...

No longo caminho que me levou até você, eu corri muitos riscos.
Foram anos e anos inteiros de muita expectativa. Eu não sabia que você viria, mas esperava algo do tipo.
Então correndo todos os riscos possíveis, eu me atirei de cabeça no amor que você me deu.
Foi intenso, foi efêmero, foi brilhante...
Só quem corre riscos sabe a adrenalina que é ... E correndo riscos eu te amei demais, eu me doei demais, os riscos foram todos absorvidos pela intensa paixão, eu não via nada, eu estava anestesiada pelo seu amor.
Do mesmo modo que eu voei, eu caí... Na imensa escuridão em que mergulhei, eu corri riscos, riscos de desistir de tudo, riscos de me perder na noite, riscos de não ver você novamente... 
Eles também elevaram minha adrenalina, mas me puxando pro lado escuro do ser... Eu morria um pouco todo dia. Durante o tempo que passei te procurando, tentando uma possível volta, eu corri riscos...
Riscos de não ser compreendida, de nunca mais ouvir você, de não te tocar mais.
Até que esse sentimento terminou, eu não corria mais riscos de te perder, porque você não era mais minha.
Eu não corria o risco de me afogar na sua boca, porque ela não se abria mais pra mim.
Eu não corria mais o risco de ser feliz. 
E quando eu parei de correr riscos eu me desprendi de você. 
A vida é um eterno "correr riscos" e só vive bem, e só é feliz, quem abandona o medo, e tenta.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Para você, Lucas...

O dia 13 de Abril de 2002 não foi um dia comum, era um sábado, e as 18 horas e 45 minutos, eu ouvi o primeiro(de muitos) choro dele...
Ele nasceu bem grandinho 51 cm, ele era bem gordinho, um fofo...
Com o tempo ficou um palitinho rs rs rs, e também cheio de manhas, pirraças, coisas que lhe renderam muitas palmadas... Mas tem uma coisa em comum comigo, ele fala demais... Com 7 meses ele já falava tudo, ele não podia ver a loja C & A  que gritava o nome e queria entrar de qualquer jeito... 
Ele andou bem cedo também, era uma coisinha pequenininha andando pela casa...
Com 1 ano e 8 meses, ele foi pra escola, já não usava fralda, e falava tudo...
Hoje ele está no 4º ano, ele gosta de estudar, gosta de ler... Herdou de mim o bom gosto pela música, tá ele tem uns desvios, (confesso) ele ouve pagode. [blah] 
Mas tem um carinho pelos outros que me comove, ele é super sentimental, ele chora vendo filmes e desenhos... Ele entende tudo que se explica, faz milhões de perguntas, ele me deixa doida...
Por isso somos inseparáveis, ele me promete todo dia que vai me levar pro Egito kkkkkkkkkk [morro]
Que juntos iremos conhecer o Brasil todinho... Eu espero que ele nunca esqueça das promessas e nem do nosso elo de hoje. Amo sempre e sempre...


"Eu que sonhei por tanto tempo em ser livre, me prenda em seus braços é o que eu te peço..."AC

segunda-feira, 11 de abril de 2011

A pressa...

Um espinho no caminho, uma rua, uma contramão...
Os passos na estrada apressados, afinal o tempo urge.
Essa urgência, nos faz ficar mais tensos.
E muitas vezes não reparamos o que está tão próximo de nós.
Assim escapa um pedido de socorro.
Um pedido de SOS pode estar sendo feito agora pra você.
E talvez ajudando você faça um favor à você mesma. 
Eu quero ver com outros olhos, quero ter o poder de ver além deles..
Quero ampliar o meu horizonte, ver além do tal círculo que nos envolve.
Quero ver o que você tentou me mostrar e eu não vi, sei que nada vai trazer de volta
a tal beleza cristalina do começo*, mas eu quero ver aonde foi que na urgência eu te perdi. Talvez nesse corre-corre louco, um dia qualquer a gente acabe se esbarrando, talvez eu tenha que implorar perdão, e isso não é coisa que eu faço normalmente. 
Então chegamos ao ponto de partida, depois de várias voltas, cá estamos no mesmo lugar.
O sentimento é de cansaço, de eterna irritação, de eterna indagação; aonde estavam os meus passos, quando você estendeu a mão pra me pedir ajuda? 
Eu não entendi, eu não percebi o seu desespero, eu não estava nem aí pra sua história. 
É assim que nós vivemos, infelizmente... 
Agora que você se foi... Eu penso que poderia ter sido diferente, seria tão simples te ajudar...
Por isso começei a postagem falando na pressa nossa de cada dia. 
Na falta que faz a gente parar e olhar em volta. Com nossos olhos da alma, vamos expandir !!
Vamos resgatar alguém e vamos principalmente nos resgatar... 
Correr e viver bem ao mesmo tempo, tarefa que parece impossível, mas olhando adiante a gente consegue... 




Citações: Pedacinhos (Guilherme Arantes)
e olhos da alma, e expandir horizontes (Paulo Coelho)
Foto: Olhares fotografia on line.

sábado, 9 de abril de 2011

Eternas indecisões...

O tempo que vem correndo diz que a hora chegou...
A chuva que caí direto, não deixa que se vá adiante.
Se o sol aparecer, com certeza teremos razões pra sorrir...
A  tal nuvem enorme e escura que não deixava os raios passarem, começa a dissipar-se.
O tempo corre e escorre pelos dedos da mão se você não correr também, acaba ficando pra trás.
Eis que o inverno chega, e esse é o segundo ou terceiro? O outono terminou novamente...
E cá estamos, não vimos isso tudo passar, deixamos nos levar pela dor, pela tristeza, pela falta de fé.
Onde foi que perdemos o fio da meada?  Já nos fizemos essa mesma pergunta tantas vezes...
"O solo onde eu piso, tem a cor que escolhi
se não me encontro nele, é porque talvez na escolha 
me perdi.
Se me perdi na rede da ignorância, do descontentamento.
Será que não era mais fácil, retroceder o pensamento?
E se o tempo tivesse me dado escolha, não seria melhor acabar
de vez com o tormento?"
A semente já está germinada, nada a fazer, a não ser arrancá-la;
Será que haverá arrependimento? 
Tantas dúvidas pairando nesse princípio de inverno... 
Será o tempo, será o vento... 
O vento trouxe e levou, o tempo já passou, já soprou...
Há de passar uma eternidade inteira, uma vida inteira,
e cá estarei eu, estaremos nós,
com nossas dúvidas, com nossas esperanças, nossos desalentos, desencantos.
Mascarados por um sorriso torto e enferrujado, mentiremos pra nós mesmos e pra quem mais ouvir, que estamos bem, que estamos inteiros... Mas no fundo, bem no fundinho, será que um dia daremos um sorriso verdadeiro?


quinta-feira, 7 de abril de 2011

Primeiro de Abril (atrasado)

Já estamos no terceiro dia do mês, imagina você... Eu não falei sobre o dia da mentira.
Na sexta feira já acordei preparada, qualquer notícia boa, era pra ficar com um pé atrás.
Afinal eu sempre acabo caindo nessas brincadeirinhas.
Segundo meus conhecimentos, esse dia se tornou conhecido como dia da mentira, pq na antiguidade era comemorado como o primeiro dia do ano. Depois que trocaram o ano novo para  dia 1 de janeiro, o povo conservador continuou comemorando no dia 1 de abril, e os outros começaram a chamá-los de doidos, mentirosos, e para se  divertir, mandavam presentes estranhos, de gostos duvidosos. Daí virou o Dia da Mentira, comemorado em todos os cantos do mundo, com vários nomes diferentes.
Mas eu estava pensando na mentira, que é a pior coisa que existe, na minha opinião.
Ela destrói relacionamentos, faz com que você desconfie de todo mundo. 
Faz com que você perca a confiança... E sem ela ficamos sem chão. 
Sem alicerce, não pode haver construção, então tudo desmorona...
Perdi pessoas que me eram caras por esse motivo.
Hoje ouvindo um cd antigo, me lembrei dessas pessoas, que num dia qualquer, num tempo qualquer, perderam o controle sobre suas histórias e começaram a inventar uma vida inexistente... 
Tentaram me arrastar pro seu mundo imaginário, e por um tempo até conseguiram,  todo mundo que passa por isso, tende a ficar um tempo ali, gastando, tentando entender, aceitando... Mas um dia tudo acaba, você não consegue levar uma mentira a vida toda... 
Você pode enganar muitas pessoas durante pouco tempo.
Poucas pessoas durante muito tempo. Mas nunca todo mundo o tempo todo.
E foi assim que eu perdi, ou melhor eu não perdi nada, por que ninguém merece gente mentirosa por perto.
Mas foi assim que amizades que eram valiosas pra mim, se foram... Na hora talvez, eu tenha sentido muito, hoje só serve pra me deixar mais à postos. Talvez mais amarga, mais velha... Mais chata, mais sábia, mais irritante, mais dramática.... Pois bem!!! Sempre serve pra alguma coisa né?
Como diz Ana Carolina: "O tempo faz tudo valer a pena, e nem o erro é disperdício, tudo cresce..."

ps. Começei a escrever dia 3 e só terminei hj. Ando sem criatividade...