Mas sempre são rosas...

Mas sempre são rosas...

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quarta-feira, 29 de junho de 2011

Quero tanto... e tão pouco.

Quero um tanto de atenção, um tanto de distância.
Um pouco de estimulo, um tanto enorme de afeição.
Um pouco de sonho, um tanto de realidade.
Música e silêncio.
Inferno e céu.
Notas músicais e notas de Real.
Morte e vida. Sexo e clausura.
Liberdade e libertinagem.
Homens perdidos no trânsito louco da cidade.
Mulheres que invadem a sede do governo e tomam seu assento.
Vento que se torna tempestade.
Vento que refresca o calor imenso, chuva fininha que traz o cheiro de terra
molhada.
Chuvarada que arrasta tudo e renova a terra, a vida...
Amigos que são eternos, amigos para uma rapidinha (conversa)
Quero sol forte, que deixa a pele bronzeada...
Quero o sol fraquinho que só quebra o frio do inverno.
Flores que enfeitam, e flores que matam.
Extremos. Muito e pouco. Nada e tudo. Princesa e plebeia.
Favela e realeza, tudo na mesma mesa (cama)
É, pode ser que eu não saiba bem o que eu quero realmente. Mas com certeza é uma coisa que me fará bem.
Porque desejo imensamente, acordar do lado dela.

domingo, 19 de junho de 2011

Quem de nós vai dizer que é impossível não se apaixonar novamente? 
Eu já disse um milhão de vezes... Claro que na maioria das vezes eu tive que engolir minhas palavras...
A paixão sempre prevalece. 
Enquanto dói, enquanto esmaga-nos com suas mãos de ferro, ficamos estagnados, como água parada, parece que só servimos pra criar limo.
Nessa hora achamos que para nós é o fim de tudo, fim da alegria, fim do bom humor, fim dos dias de sol, fim dos dias de chuvinha fina, filminho com edredom. 
Mas um dia nos sentimos mais forte, a dor não é tão intensa, já nos esquecemos da pessoa por longas horas, já não acordamos pensando, não dormimos pensando... Vai terminando, terminando... 
Não sentimos o peito apertado quando ela passa com outra pessoa. Conseguimos até sorrir, e não é sorriso falso não. 
E um dia qualquer, o sol nasce mais cedo atrás da montanha mais alta...
E seu coração quer transbordar novamente, ele bate mais forte novamente... Você dorme e acorda pensando naquela pessoa, você reza para chover só pra ficar em casa e ficar, e ficar... 
Olha só, você está apaixonada novamente... O mundo gira... 

sábado, 18 de junho de 2011

Sempre querendo mais...

Um dia eu me dei muito, e esperei ganhar o mesmo tanto de volta.
Levei muito tempo pensando que não era recíproco, mas um dia eu entendi
que não posso esperar demais... Que cada um tem o seu jeito de amar...
Vai ser sempre decepcionante querer receber o mesmo tanto de amor, com a mesma intensidade.
Quantas vezes chorei achando que não era amada, eu esperava o mesmo sufocamento, as mesmas palavras, o mesmo tipo de carinho, mas isso é impossível... Porque este é o MEU jeito de amar.
Cada um tem o seu, tenho que aprender a respeitar.
Mas eu queria tanto alguém que me amasse o tanto que eu amo.
Que me entendesse, que me completasse, da mesma forma que eu tento completar quem eu amo.
Queria tanto que fosse igual a mim. Aii que egoísmo né? Ou talvez não.
Quero alguém que se dê, do mesmo modo que eu me dou, com a mesma vontade, como se o mundo fosse acabar amanhã, e será que não vai acabar mesmo?
Quero todos os ventos e temporais de um amor intenso, quero pressa, correria, festa e mergulho na noite escura.
Quero luz, quero som, quero dormir, quero silêncio.
Quero paz e briga, calor e frio.
Quero tudo que houver nessa vida...

sábado, 11 de junho de 2011

É, dia dos namorados forever...

Dia dos Namorados tinha que ter lua cheia, sempre pensei assim.
E mesmo quando estava sozinha, eu queria ver a lua, passear em algum lugar romântico, essas coisas.
Depois quando eu já não era uma adolescente deslumbrada, eu comprava presentes, fazia cartões, e esperava ansiosamente pelo dia seguinte, pra poder comemorar. Por motivos óbvios.
É, eu sempre fui assim, perdida, inconsequente, cheia de amores escondidos, a espreita, na surdina.
E eu cresci,  provei coisas novas, e gostei. E eu acho que como disse o poeta "considero justa toda forma de amor"... 
Pra você eu escrevo quase tudo no meu blog, pra você que me faz feliz com um sorriso, com um boa noite, com um bom dia. 
Pra você que tem o sorriso mais lindo do mundo, que me enfeitiçou desde o primeiro dia em que te vi. Que me deu o prazer de sua companhia por um certo tempo, mas que foi nobre e terminou antes que nós pudéssemos sofrer mais ainda. 
Mas que com esse ato me matou um pouco. Tirou um pouco do brilho da minha vida, tirou um pouco do ar que eu respiro. 
Pra você desejo paz, sorte e toda felicidade do mundo. Não só hoje, mas todos os dias. 
Porque dia dos namorados é mais um daqueles dias, que usam pra fazer o comércio vender e o mundo girar mais rápido. 
Pra você que tem um amor, cuida dele! Mas antes de amar, veja as possibilidades, veja se não vai se magoar, ou magoar alguém. 
Amor sem uma base firme não vai adiante, tem que ser firmado na rocha mesmo. Assim já diziam as escrituras sagradas. 
Quando estiver ao seu lado, não esqueça de nada, perdi tempo demais em quase todos os meus relacionamentos, eu falo demais, reclamo, discuto muito... 
Aprendi que tem coisas na vida à dois que é melhor deixar passar, não é pra se anular, 
é pra aprender a ponderar. Simples assim.
Para todos que amam, mas não tem um par. Sigam firmes, se tiver que ser seu, ele vem, pode passar dias, meses, anos, mas ele vem. 
Vou contar uma história que aconteceu aqui bem pertinho de minha casa, ela ilustra muito bem o que acabei de falar. 
Uma moça foi noiva durante 8 anos, do nada o noivo terminou o noivado, ela se trancou em casa, era década de 60, uma noiva abandonada não era bem vista. 
Nunca mais amou ninguém, nem teve...
Ele pelo contrário, saiu de Niterói -lugar onde as famílias viviam- e foi pro interior de Minas Gerais, lá casou-se com uma mulher que foi o seu amor, durante anos. Se formou, teve filhos, netos... 
Ela continuou morando com a mãe e a irmã, sozinha, com um brilho distante em seus olhos, falava do passado e se emocionava. 
O tempo passou, a esposa do noivo fujão morreu. Ele sozinho, voltou pro Rj, exatamente pro mesmo lugar de onde saiu, ela continuava com seus parentes por lá também.  E numa visita, ela o reencontrou! Sentaram, conversaram, almoçaram, passearam, lembraram a vida, falaram do passado distante, e ela voltou pra casa. 
Outros encontros vieram, e ela com 82 anos e ele com 85 resolveram se casar. 
Isso aconteceu ano passado, e eu torço para que eles tenham ainda muita vida pela frente. Que Deus abençoe essa mulher que esperou o seu amor, que não desistiu nunca, porque sabia que só os fracos desistem antes da hora, os fortes, os que amam, não fraquejam. Hoje quando a vejo eu noto o brilho dos seus olhos, eles falam de futuro. De felicidade. Feliz dia dos Namorados.



terça-feira, 7 de junho de 2011

Vento na vidraça, amor despedaçado.
Vento no moinho, amor com sabor de vinho.
Um cantinho pra sonhar, um licor e um luar.
Peças de um quebra cabeça perdido.
Quem ousa montar?
Cada uma das peças tem um encaixe perfeito,
que nem eu no seu peito.
Quando conseguirmos montar, olharemos para a foto
perfeita, e pensaremos que nossos dias, foram tão cheios de sol!
Que tudo em volta de nós brilhava, que tinha côncavo e convexo.
Era tudo tão lindo e de repente ficou meio sem nexo.
Nos perdemos no caminho que vai além do sexo.
E não teve como voltar.
Quisera eu, parte desse quebra cabeça, pequena peça nesse mar de mundo,
olhar agora no seu olhar profundo e dizer que você foi o que de melhor existiu pra mim.



domingo, 5 de junho de 2011

Assim como no princípio...

vai ficar pra todo sempre amém.
Eu em você e você em mim. As estrelas no céu mudando de posição,
o mundo girando, e nós aqui no mesmo lugar.
De mim fica a vontade de ficar junto, a falta de ter, a vontade de querer.
De você fica o cheiro, o calor, a saudade.
O tempo que durou foi eterno, assim como ele sempre é, quando pra nós é especial.
As estrelas que testemunharam nosso encontro, a chuva, os nossos passos, todos se calarão.
Só meu peito ainda gritará, na vaga esperança de você me ouvir.
Nossos caminhos tortuosos talvez não se cruzem novamente, ou se cruzarem, talvez uma não note a presença da outra. 
Dá um nó na garganta... Porque era tanto amor, tanta paixão... Aonde foi que nos perdemos? 
Quem nos dera voltar no tempo e consertar nossos erros, aquela palavra que não foi bem dita. Maldita seja. 
Aquele orgulho tolo, aquele nó que não desamarramos; quem dera poder voltar e desatar. 
Alias desatar os nos é o que todo ser humano que ama, deve fazer o quanto antes possível, porque nenhum relacionamento vai a frente carregando-o. 
Grite, berre, não se cale nunca... 
Porque a dor que tu vai sentir, é muito maior do que o aborrecimento de uma discussão simples. 
Queria estar ali novamente, sentindo aquele calor, o abraço firme e sincero. 
Mas aqui estou sozinha novamente e o mundo girando, esperando que eu diga o que eu quero para ele poder conspirar a meu favor. 
Indecisão define meu espírito hoje. 

quinta-feira, 2 de junho de 2011

O vento traz o cheiro do perfume dela. 
Vendo fotos do passado me perdi no presente.
Que inferno! Porque a gente não esquece quem já esqueceu da gente?
Lembrei de momentos importantes, e me perguntei: Foi tudo real ou sonhei?
Quisera morrer agora do que sofrer os horrores das noites sombrias onde eu te querias. 
Mas tu se afastando sorrindo, não via que o meu coração estava partindo. 
Ou se via,  não fazia diferença enquanto a imagem se dissolvia, tu sorria, e ria e ria. 
O medo da noite chegando, se fez presente. Eu receava respirar, porque até esse simples gesto doía.
Um luto enorme se fechou sobre mim. Meus olhos sem brilho, meu mundo escolhido, todo partido.
E no vago clarão que vislumbrei, eu vi você numa nuvem, quase etérea... 
Tentava te segurar, mas tu me escapavas, era como um sonho ruim... Mas era real. E isso me impressionava. 
Eu me afogava em lágrimas, eu me retorcia em meio aquela dor...
Tentava me agarrar à lembranças, à pequenas coisas que me trouxessem para perto de você, mas ao mesmo tempo tentava te soltar, pra poder viver.
Foi um tempo de escolha, esquecer para viver, ou morrer lembrando. 
A decisão eu tomei depois de longos anos. Foi dura e difícil. Mas eu te apaguei, consegui enxergar teu egoísmo e o meu egocentrismo foi implacável. Onde eu estava que não pensei em mim? Em qual lugar do espaço? Perdida entre galáxias...Entre células e átomos... 
Nem a física foi capaz de dizer que amor foi esse...