Mas sempre são rosas...

Mas sempre são rosas...

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sábado, 30 de julho de 2011

As paixões são difíceis de serem controladas, por isso são paixões.
Coisas imensas, que nos confundem, oprimem, controlam...
Prendem-nos em sua rede, apertam tanto o nosso peito, que fica impossível respirar.
As paixões ignoram limites, resistências, distâncias, nos mostram que somos fracos, que somos mundanos.
Mas não são eternas, e se não houver uma base forte, nada resta... Só fica uma marca ali no fundo, de tudo que foi, fica como se fosse um espinho, que quando você arranca, durante um tempo ainda o sente na sua carne. 
É assim que eu me sinto, com um espinho encravado no peito, sendo que ele não quer sair, ou sou eu que não consigo arrancá-lo. 

sábado, 23 de julho de 2011

Nossos laços...

Nós não escolhemos os nossos parentes, mas escolhemos os amigos.
Talvez por isso eu tenha uma ligação muito forte com os meus...
Ela surgiu na internet, tudo tão irreal, tão distante...
Mas ela faz parte da minha vida. Já discutimos, já brigamos, já chorei, já morri de rir. 
Ela é assim, tem o poder de me tirar do sério e de me alegrar os dias tristes. Ela é inesquecível.
Um laço tão forte me une a ela, tão forte o carinho que sinto por ela. 
Já falei aqui que depois dela só tem duas pessoas que amo mais. 
Eu tenho afinidade, confiança e cumplicidade com ela. 
É tão intenso, que me assusta e me faz feliz. 
São coisas que não tem explicação. Talvez estejamos ligadas a muitos séculos, outras vidas, outras histórias...
O que eu sei Laura, é que te desejo paz, saúde... Desejo ver você formada, com uma carreira brilhante, da mesma forma que quero ver os meus filhos. 
Deus te proteja, te cubra com seu manto, não deixe te faltar nada. 
E no inverno, primavera, verão ou outono, eu estarei sempre por aqui. É só chamar. 
Não sou sua mãe, mas guardo você aqui pra sempre comigo como se fosse.  
Mesmo que a distância, a pressa, o corre corre da vida nos afaste. Te amo muito. Feliz Aniversário!






















terça-feira, 19 de julho de 2011

Aparentes encontros e desencontros... A gente não sabe onde vai encontrar a felicidade.
Ela pode estar ali na curva da esquina... Ou um pouco mais longe...
Mas ela existe, podemos esperar anos e anos, mas ela existe e está nos espreitando.
Quando ela aparece, não falta muito para viver no paraíso, ele é aqui mesmo. 
Tudo tem cor, o sabor é diferente, as músicas são para você... 
E quando ela se vai, deixa um gosto amargo na boca, uma dor ruim no peito, parece que tem uma garra apertando, esmagando...
Já vivi todas as dores e sabores, mas isso não faz de mim uma pessoas diferente de você, que
está lendo agora e sofrendo também.
Sofrimento amoroso não nos deixa calejados, acostumados... Todos doem do mesmo jeito. 
E só um novo amor pode curar o antigo. Foi assim e ainda é... Vai ser para sempre. 
Ou encontramos a felicidade novamente ali na esquina próxima, ou nos atolamos na lama da amargura.
A opção é sua. Sua não, nossa. 





sábado, 16 de julho de 2011

Bom eu já comentei aqui várias vezes que eu sonho demais. Tenho sonhos de viajar, viajar pelo mundo todo.
Gostaria muito de conhecer outros povos, outras culturas...
A gastronomia italiana, a moda italiana, o futebol espanhol ao vivo...
E tenho um sonho dourado, são as pirâmides do Egito... Me imagino chegando no Cairo, naquela feira enorme, um monte de cores e cheiros no ar, pessoas com roupas diferentes, mulheres com véus.
Acho que seria minha primeira compra, um véu lindo, rosa claro com fios douradinhos, eu iria com ele pra todos os lados. Acho que a primeira vez que eu contemplar as piramides eu choro... Elas estão ali a séculos, são donas de segredos que nenhum homem ousou saber, estão ali no meio do deserto, senhor da vida e da morte...
Aqui no Brasil eu gostaria de conhecer vários lugares, Fortaleza, Salvador, Lençóis Maranhenses, Bonito, Gramado, Canela, enfim... Muita coisa... Mas sempre foi difícil pra mim, ainda não consegui viajar de avião, meu sonho tão sonhado.
O Rio de Janeiro é enorme e tem lugares lindos, imagina você leitor, eu não conheço nem 1/4 dele...
Búzios, Cabo Frio, Arraial do Cabo, são cidades da região dos lagos.
Paraty, Conceição do Jacareí, Angra, Ilha Grande, Mangaratiba são lugares aqui na Costa Verde.
Não conheço praticamente nada. E sonhando com o Egito... hammm
Hoje está fazendo quinze dias que eu realizei um desses sonhos, ele povoava minha mente a anos.
Uma praia... A praia... Praia das Conchas em Cabo Frio. Tive o prazer de ficar um  fim de semana lá, confesso que adoraria ficar uma semana, quinze dias... Mas agradeço o pequeno fim de semana. Do lado de pessoas especiais, num lugar pra lá de especial também.  Fui feliz por muitas horas, por muitos minutos e segundos. Daí fiquei pensando que de tanto querer, de tanta vontade de ir, eu me intimidei, não tirei nem metade das fotos que tiro por aqui mesmo, nas praias que estou acostumada a ir. Vai ficar pra próxima vez.
Sim, porque quando a gente sente o gostinho da estrada a gente não quer parar né?
Vê as fotos aí...







quarta-feira, 13 de julho de 2011

A idade nossa de cada dia...

Acabei de ler uma postagem num blog que me deixou pensativa, resolvi escrever também. 
Tem idade pra tudo? Tem idade pra roupas, pra assuntos, pra estudar, pra namorar? 
Tem idade pra ser feliz, pra jogar, pra acreditar no amor?
Ahh eu acho que não... 
Idade pra mim nunca foi problema, eu era pequena e já sabia "coisas de adulto", com o tempo fui crescendo e na adolescência eu era meio preconceituosa, ficava irada quando via senhoras de 30 anos rs rs rs usando roupas que eu usava, com enfeites no cabelo e outros acessórios da moda. 
Com o tempo eu também cheguei aos 30 e já estou dentro dos 40... Agora me pego usando um shortinho que minha vizinha de 19 usa também. 
Daí veio o medo de ficar ridícula, será que ela(a vizinha) me acha uma velha metida a garotinha? 
Lendo o post eu percebi que a autora quis mostrar que devemos ter apenas noção das coisas. Quando somos bem pequenininhas ninguém liga se sentamos com as perninhas abertas mas quando estamos com 5 anos já vem alguém dizer "feche as perninhas, você já não tem mais idade pra essas coisas." Grávida com 25 anos é tão linda, todo mundo faz elogios, mas com 40 os comentários são outros. Senhoras dançando funk! kkkkkkkk eu juro que vi isso semana passada e apesar de não achar bonito nem com as "novinhas" convenhamos, funk e a terceira idade não se misturam. 
Entre essas e outras meu pensamento vagou, fiquei super aborrecida com um caso que aconteceu semana passada envolvendo uma amiga. A filha dela de 22 anos se apaixonou por um "senhor" de 40 e foi embora de casa, minha amiga ficou revoltada e eu me juntei a ela. 
Depois pensando bem... Eu não tenho essa moral toda para fazer julgamentos. 
E o que é a idade quando somos tomados por uma paixão né? 
Queremos vestir roupas alegres, modernas, independente da idade. 
Queremos dançar e beber até o sol nascer, e se a idade não interferir. Qual o problema? 
Dá vontade de estudar, aprender coisas novas, ouvir outras músicas, ler outros livros...
Acho que todos nós temos direito de ser feliz né? 

Tem dias que eu acordo tão cansada e velha, não quero nada, não quero saber de nada.
E outros que eu acordo com a sensação de ter de volta minha adolescencia, vai ver acontece isso com todo mundo. 

O bom da vida é viver, idade é apenas um detalhe. 



Ela aproveitou muitooooo

sábado, 9 de julho de 2011

Aqui mais uma vez, pensando em falar sobre sentimentos contraditórios. 
E me vem uma bomba! A passagem da menina amazonense que motivou o twitter. Ana Luiza, a menininha linda e encantadora que até os 7 anos mal sabia o que era uma gripe. E dois meses depois de sua sétima festinha descobriu que tinha um câncer no cranio com metástase em várias partes do corpo. 
No carnaval eu estava aqui  lamentando a falta de dinheiro que me impediu de viajar quando vi tweets com a tag #forcaAnaLuiza; era uma campanha para a doação de sangue e plaquetas, a mesma precisava de 12 doadores e todos nós sabemos como é difícil isso principalmente no carnaval. Ela conseguiu mais de 200 doadores, eu particularmente gosto dessas mobilizações, gosto de ver o povo brasileiro torcendo por alguém que nem conhece, por que aí temos certeza que temos um povo cheio de boas intenções.
Vi o tweet da mãe de Ana, a Carol Varela e resolvi ler algumas postagens do seu blog o Vida Anormal, não consegui me levantar daqui. Fiquei horas lendo, li todas as postagens, e pude entender um pouco a dor dessa família, tudo tão perfeito, tudo estruturado, e do nada vem uma avalanche, que destrói sonhos e planos. 
A partir desse dia, passei a rezar por essa menina, tão nova, tão forte, tão guerreira. A cada vitória sua, eu me sentia vitoriosa também, a cada recaída eu me entristecia junto. Foram poucos meses, que me fizeram pensar mais na vida, me fizeram pensar em mim e nos meus filhos, me fizeram agradecer por acordar e dormir saudável, por ter que pagar o plano de saúde sem ter usado (coisa que muitas vezes eu reclamei). Que egoísmo, que ignorância!!! Como alguém pode reclamar de uma pintura na parede? Se sentir infeliz por causa da cor da casa? Tem gente querendo viver mais um dia, tem gente que não quer sentir dor. Só isso.
Penso que cada um tem os seus problemas, mas não é mesquinhez sofrer por coisas materiais?
Pois bem, fiquei dois dias doente e sem internet, e hoje voltei, entrei no twitter e vi a notícia que a doce menininha que encantou a todos nós com sua força e vontade de viver, tinha partido ontem a noite, faltando dois dias pra completar 8 aninhos. O primeiro sentimento que vem é o de revolta, não conseguia acreditar que ela tinha partido, não depois de tanta luta, torcida e dor. Tanto desespero não poderia ser em vão. 
Mas lendo os comentários, descobri que ela ajudou pessoas com a mesma doença a acreditar no milagre da cura, ela fez com que pessoas fossem ao médico fazer check up e descobrissem a doença a tempo de uma cura mais rápida, ela fez com que pessoas orassem, rezassem ou seja lá o que cada um faz quando pensa no seu Deus. Ela uniu várias religiões, foi graças a ela que todo mundo teve conhecimento da precariedade que é a saúde no estado do Amazonas, ela mostrou que Deus é bom e faz milagres, porque tudo que envolveu a sua vinda para São Paulo foi mágico. Ela nos mostrou a importância de um bom plano de saúde, (quando se pode pagar por ele né), ela mostrou que nos momentos de dores intensas é melhor vir tudo de uma vez, do que em doses homeopáticas. Ela foi forte, foi um ser do bem! Ficou aqui entre nós tão pouco tempo, eu nunca a vi, mas tenho tanto carinho por ela, por seus pais. 
Eu não sou de rezar, tenho bloqueio sempre penso que Deus não vai me ouvir porque faço(fiz) coisas não muito ortodoxas; então sempre peço pra alguém rezar por mim quando preciso. 
Mas eu rezei por ela sem medo, pedi pra dar força a seus pais, e que tirasse a dor dela... 
Ela mudou pessoas. Então o seu sacrifício não foi em vão. Vai viver sempre no coração de quem a conheceu e de quem acompanhou a sua história através da net. #forcaAnaLuiza 

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Novidade, é isso que todo mundo quer...

Novas oportunidades. Eis o que eu preciso! 
Coisas novas, com risco de ser feliz ou não.
Desde amores até estudos, inteligencia e tesão.
Tudo precisa de revisão e novidade.
Talvez eu esteja desprezando o meu pudim, como disse Martha Medeiros num texto excelente que acabei de ler. A gente deixa passar as melhores delícias por medo de engordar, os melhores beijos pra não parecer fácil, as melhores roupas pra não ficar vulgar, os melhores passeios pra não gastar economizando pra comprar não sei o que, e sem saber se vai ter tempo pra comprar né? Afinal quem de nós pode afirmar o dia da nossa partida eterna? E não vamos criar um tabu, por que esse dia vai chegar. 
Quero minha parte do pudim, quero saborear sem culpa, sem medo. 
Quero o vento, a luz brilhante no fim do túnel, quero atravessa-lo sem medo. 
Quero ter certeza do que vou encontrar no final. 
Mas preciso do fator surpresa! Não vivo sem ele...
Vou tentar me livrar das amarras que me prendem as normas, provar o doce e o salgado, o certo e o errado a hora que eu quiser. 
Quem sabe assim eu encontre o que tenho procurado por tanto tempo.