Mas sempre são rosas...

Mas sempre são rosas...

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quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Tudo

Cansei de metades, cansei de meias verdades, quero tudo inteiro...
Quero tudo para mim, um mundo completo! Completo de realizações, desejos...
Pois já que é pra me fazer feliz, que me transborde alegria.
Pois se é pra me fazer gozar, que me encha de tesão.
Quero sol de 40 graus, quero neve no inverno... Não quero sombra.
Quero chopp estupidamente gelado, quero café bem quente... Nada morno...
Não quero meio amigo, aquele que só lembra de você porque precisa de colo, de abrigo, de palavras de estímulo... Eu quero dar tudo isso, mas sempre, todo dia, e quero receber também... Não só na hora que ele estiver disponível, mas na hora que eu precisar... Porque é isso que eu faço... 
Não quero ouvir mentiras, nem meias verdades, porque vou me aborrecer inteira...
Se tiver que aceitar fracassos, que venham também... Vou tentar tirar o melhor dele... Aprender tudo...
Quero a verdade, seja ela qual for, mesmo que eu fiquei meio aborrecida. 
Mas é a verdade! 
Quero sorrisos sinceros e enormes... 
Agora se for pra me matar, me mata de alegria... 
Se for pra me fazer chorar, me afoga na tristeza... Porque não quero viver em pedacinhos, em metadinhas. 
Quero tudo inteirinho... 




Com frases de minha amiga Veluma Nunes. 

sábado, 17 de setembro de 2011

Medidas...


Querendo ser inteiro e se tornando um meio... Meio de vida sem o ser amado.
Meio de vida desmedido.
Um meio de tecer o destino que escorre entre os dedos, por mais que você tente segura-lo.
Um meio de tentar reverter a situação. Um meio de sobreviver...
De tanto querer ser inteiro e viver pela metade, um dia você descobre que não é nem um terço do que queria ser. Você descobre que vive uma vida que não escolheu.
Que para ser feliz você precisa de um quarto de sensações desconhecidas, um meio de sobreviver sem dor, e um quinto de sabedoria pra saber lidar com isso.
Para não ser feliz pela metade, pra ter você por inteiro, eu me dividi tanto que não me junto mais, não tenho mais  porcões de mim... Vez ou outra eu cato pedaços que encontro no caminho mas não consigo colar pra formar um inteiro.
E a vida segue quase inteira, os dias são fracões de minutos, segundos... 
Contar e esperar para que se forme o inteiro com pequenos meios... 
Ser meio e se reinventar inteiro.




É o povo brasileiro...

Engolindo sapos, empurrando com a barriga, lá vai o povo brasileiro atras de um prato de comida.
Aos tropeços e tapas disputando na marra algo que possa comprar com seu parco dinheiro.
Ele consegue levar pra casa umas poucas e minguadas latas enferrujadas. 
Dentro da casa de dois cômodos, totalmente cheia, bocas famintas esperam, olhos esperançosos o seguem...
Deixa tudo na mesa, e vai chorar num canto escuro, longe de todos... 
Uma mãozinha vem puxa-lo pra dividir o pouco... Ele chora mais ainda, 
mas vê ali uma esperança, tem coisa boa dentro do peito dos seus.
Mais tarde todos dormem e ele não...  Pensa no que fará quando levantar pra poder repetir a façanha diária de sustentar os que dependem dele. 
Lembra dos longos anos de trabalho e pensa que a vida não foi justa com ele. 
O que é justiça nesse país, afinal de contas? 
Quando o sol nasce ele fecha o casaco puído, bate a porta da cozinha e vai... 
A solidão o acompanha, a tristeza também... Quem sabe quando volta? Quem sabe se vem?  

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Feitiço

Logo cedo, uma tortura... A noite chega, e ela vem novamente.
Tão segura de si, achando que vai me dominar...
Chega de mansinho, as vezes vem rápida, tentando me afrontar.
Mas sempre trazendo consigo o passado, sempre traiçoeiro, sempre limitando-me.
Não permitindo que eu ande para frente...
Ela me quer por perto, ela me prende as pernas, ela me fala no ouvido palavras que eu queria muito esquecer.
Ela me toma de assalto, me preenche e me completa. Me inferniza a vida, me joga no meio de um redemoinho, me deixa tonta, com medo, sem jeito... À deriva.
Ela me faz comer na sua mão, me derrete até o pensamento, me esquenta no inverno, e me maltrata aos quatro ventos.
Me perco no seu corpo, deslizo por suas curvas e gravo seu nome em mim... 
A ferro e fogo, com brasa ardente, por dentro e por fora, ela em mim vai se eternizando.
Não esqueço nada, nenhum detalhe, nem o cheiro, nem o sabor, nem seu toque, o som do meu nome na sua boca, o som da respiração no quarto vazio... 
A boca sedenta, o sorriso vibrante, o calor que me choca e consome...
Abusada, fugaz, astuta, mistura de louca e santa, de anjo e bruxa... De adulta e criança...
Preciosa e vil... Princesa e plebeia, pra sempre e sempre. 

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Dia do sexo!


Eternizando os momentos, calculando com precisão onde fica o coração, conseguimos entrar no ser amado...
Mudando o rumo, transformando sonhos, brincando com os sentidos, facilitando necessidades, vivendo aventuras, pensando só no hoje, esquecendo os erros do passado. Você consegue isso? Então viva intensamente, o momento é seu!!!
O dia promete, o desejo é latente, a entrega é verdadeira, corpos se atraem, vidas se buscam, sussurros na escuridão, murmurando seu nome...
Pôr do sol, barulho de ondas, balanço da rede. Entrega, pernas e seios, unidos pra sempre. Envoltos na tortura de se amar, na busca louca e desenfreada do sentir. E ele chega, você sente de longe, é um sinal... E vai ficando forte, e mais forte... E você não quer e quer... E você força a barra pra chegar e segura... Mas quando não consegue mais segurar, ele chega e se espalha em todo o seu ser... Ele traga você para um redemoinho de emoções, você se sente tragado por forças desconhecidas, e se entrega mais e mais...
Demorando para passar, indo embora aos poucos, querendo e não querendo mais...
A entrega não é passageira, ela é eternizada nos corações, pra sempre.
Mesmo que passe milhares de pessoas por você.

domingo, 4 de setembro de 2011

Meu filhote...

No dia 4 de setembro de 2000, ele entrou na minha vida, não vai sair nunca mais.
Não sei como vai ser o nosso destino, isso não me compete.
Nenhum pai quer ver seu filho partir, mas tenho plena convicção que nessa vida chegamos e partimos no dia marcado, todos temos um...
Então eu posso partir primeiro, ou ele... Isso não vai tira-lo de mim, estamos ligados para sempre por uma força invisível, uma linha tênue me une a ele...
Somos parecidos fisicamente, mas nossas semelhanças terminam aí... Por isso nos completamos e nos amamos demais... Ele é o meu filho. Aquele que está comigo há 11 anos e assim será pra sempre. Amo demais.


sábado, 3 de setembro de 2011

É amor sim!!!

Quando o sentimento é tão intenso que transborda, 
quando o dia fica frio e cinza, só porque ela não vem.
Quando o tempo não corre, fica ali estagnado...
Quando o vento traz o cheiro dela de longe, 
quando penso ter ouvido seus passos no corredor...
Quando ouço sua voz na rua, e olho desesperada para trás...
Quando ouço a risada dela no telefone, e a vontade de atravessar o fio é forte.
Quando o meu coração dispara, na hora que a janelinha abre e eu vejo sua letra forte.
Quando choro horas a fio lembrando o passado tão presente, quando choro de rir das suas piadas.
Quando me irrito com ela, quando implico com ela...
Em todas essas ocasiões eu sei o que é, eu sei sim, mas tenho medo...
Eu sei o que é, eu sei que é forte como o aço, eu sei que corta como a navalha...
Eu rejeito e me desespero pedindo pra sumir, pra parar de sentir, mas é mais forte que eu...
Quando imagino seu corpo encostado no meu, quando lembro de seus lábios vermelhos, quando lembro de suas mãos em mim, e das minhas nela...
Em todos esses momentos, em todos eu sei; sei que amo demais!!!