Mas sempre são rosas...

Mas sempre são rosas...

Bem vindo ao blog...

se você está aqui é porque gostamos de ler, e você assim como eu, curte blogs. Se gostou deixe um comentário, críticas construtivas também serão bem vindas! A ideia é fazer da leitura um momento agradável. Colabore.



quarta-feira, 25 de abril de 2012

No silêncio da noite ouço vozes, sussurros...
É você? Ou somos nós?
Os gemidos me encantam, sons perfeitos; como pode não ser real?
Esse ser me encanta, é inatingível, é esmagadora, é transcendental, é fatal o sentimento que me domina.
Sinto seu corpo tocando o meu, quase em carne e osso, quase posso tocar.
Ela vem e me vê, caída, prostrada, e nem tenta me salvar... Muito pelo contrário, ela me afunda ainda mais no mar de lama que eu mesmo criei.
Um mar de intrigas, cinismo, desencontros, distâncias...
Tento dar a volta por cima, tento sair do atoleiro, mas algo me puxa e não é ela, sou eu...
Sou eu sem ela. Ela vive em mim, eu a revivo todo dia quando acordo. Ela é meu chão, ao mesmo tempo que é minha solidão.
Nesse espaço entre o bem e o mal, entre o querer e não querer, entre o viver e o morrer, há uma linha tênue que eu não consigo romper.
Então nada mais resta senão o sofrer...


quinta-feira, 19 de abril de 2012

Mágoa.

A mágoa não faz bem, mas como não ficar magoada com a situação? 
Você conhece a pessoa, você ama a pessoa, sabe como é ter esse amor retribuído, e um dia você nota que não tem mais nada onde tinha tanta flor... O jardim secou, juntou erva daninha, a terra não foi arada...
Acabou tudo? Não resta nada? Cadê a amizade, as risadas, as coisas compartilhadas, as alegrias, as tristezas. Cadê o amor? Cadê aquilo que não ia acabar nunca, que ia durar pra sempre? 
Dói saber que tudo acaba, dói tanto saber que só ficou amor da minha parte, que só eu lembro da felicidade de dias passados... A terra girou, o mundo não parou, e você passou. Queria tudo de volta.
Fico imaginando uma criança birrenta, fazendo pirraça, essa sou eu, quase implorando pela sua companhia outra vez.