Mas sempre são rosas...

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quarta-feira, 25 de abril de 2012

No silêncio da noite ouço vozes, sussurros...
É você? Ou somos nós?
Os gemidos me encantam, sons perfeitos; como pode não ser real?
Esse ser me encanta, é inatingível, é esmagadora, é transcendental, é fatal o sentimento que me domina.
Sinto seu corpo tocando o meu, quase em carne e osso, quase posso tocar.
Ela vem e me vê, caída, prostrada, e nem tenta me salvar... Muito pelo contrário, ela me afunda ainda mais no mar de lama que eu mesmo criei.
Um mar de intrigas, cinismo, desencontros, distâncias...
Tento dar a volta por cima, tento sair do atoleiro, mas algo me puxa e não é ela, sou eu...
Sou eu sem ela. Ela vive em mim, eu a revivo todo dia quando acordo. Ela é meu chão, ao mesmo tempo que é minha solidão.
Nesse espaço entre o bem e o mal, entre o querer e não querer, entre o viver e o morrer, há uma linha tênue que eu não consigo romper.
Então nada mais resta senão o sofrer...


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