Mas sempre são rosas...

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segunda-feira, 23 de julho de 2012

Julho mês especial *_*

Haverá de passar anos e anos e eu não te esquecerei...
Faz parte da minha vida e assim será pra sempre.
Hoje faz aniversário uma das pessoas mais especiais que eu conheço.
 Feliz Aniversário Laura Antunes, minha filha, minha amiga, minha confidente, minha querida...
Te desejo toda felicidade do mundo, toda riqueza, todo amor que houver nessa vida...
Os dias mais floridos, os raios de sol mais quentes, as gotas de chuvas mais frescas, os caminhos mais fáceis de chegar, os voos mais altos, as estrelas mais brilhantes, os dias mais claros, as noites mais longas, a lua mais cheia, o sol mais brilhante... Todo conhecimento, toda sinceridade, todos os amigos possíveis, toda fé, toda paciência, toda serenidade, toda paz... Felicidade!!!


quinta-feira, 5 de julho de 2012

Meu Fla x Flu inesquecível...

O clássico mais charmoso do Rio de Janeiro vai fazer 100 anos. Um centenário de paixões, de alegrias, tristezas, festas, amizades... Tudo em vermelho e preto, grená, verde e branco. 
O meu Fla x Flu inesquecível não foi um jogo alegre. Pelo menos não pra mim e pra maior torcida do Brasil.
Em 1995 o Flamengo comemoraria o seu centenário, precisamente no dia 15 de novembro. O campeonato estadual daquele ano prometia. Tínhamos o melhor time, a melhor defesa, e o melhor atacante, eleito pela Fifa como o melhor jogador de futebol do mundo no ano de 94. Romário era nosso. 
Nosso ataque dos sonhos formado por ele e a cria da casa Sávio, foi implacável no primeiro turno. Fizemos a final contra o Botafogo, numa noite de quarta feira, com a casa cheia... O Fla (leia-se Romário) marcou dois gols logo no primeiro tempo, jogamos desde os 7 minutos com um jogador a menos, perdemos nosso zagueiro e o Botafogo perdeu o seu atacante, a sua estrela Túlio Maravilha. Mesmo assim tomamos dois gols no segundo tempo e a partida seguiu empatada até o jogador Marcio Teodoro errar uma saída de bola e a mesma sobrar pra Ele novamente... Gol. Flamengo campeão da Taça Guanabara, Romário Rei do Rio, alegria do povo... 
O returno para o campeão da Taça GB normalmente é complicado, como o time já se garante na final, o relaxamento é inevitável...  O Fla ficou precisava de um empate pra ser campeão na última rodada, e o Fluminense precisava da vitória. Chegou o dia da grande final, o Rio acordou bem colorido, em todas as rodas de amigos nas esquinas o assunto era o jogo... A tarde o tempo virou, caiu um temporal... O maracanã lotado, os fogos, o pó de arroz alheio, as bolas rubro-negras, os sinalizadores, os gritos de guerra... Me sentei bem de canto, atras do nosso gol. Mas o Fluminense ganhou o sorteio e escolheu campo. Virando assim os lados. (o flamengo sempre ataca pro lado esquerdo das cabines no segundo tempo, que é o nosso lado) Me contaram anos depois que o Renato (capitão do time) disse que fez isso de propósito... Fica pra história... Times em campo, rola a bola... 
O Fla do grande Romário, não se encontrava, foi totalmente envolvido pelo rival... A favela silenciada a cada ataque... E veio o primeiro gol... O Fla continuou sem domínio... Não criava, a torcida já saindo do sério... Veio o segundo gol e o fim do primeiro tempo... Lembro bem que a chuva parou e eu pude ver o Cristo Redentor lá no alto, com os braços abertos nos abençoando e pedi pra ele uma virada, pedi um milagre...
O Fla voltou diferente pro segundo tempo, jogando bem, pressionando o Flu... Aos 26 (tive que recorrer ao google) veio o lance mais lindo. A bola sobrou pro Romário, que nunca tinha feito gol no Fluminense... O baixinho mandou pro fundo da rede e a torcida linda vibrou... 120.512 pagantes, a maioria rubro-negra... A torcida entrou em campo, e o segundo gol veio aos 32 com o Fabinho driblando 3 jogadores do Flu... Era o gol do título, o gol da felicidade, a mística da camisa, o peso, e tudo o mais... Nessa hora eu vibrava tanto, eu não sabia o que pensar, só olhava pro Cristo e agradecia... 
Mas aquele ano não era nosso, os deuses do futebol não queriam... E aos 42 um cruzamento que veio pela esquerda do Aílton encontrou a barriga de Renato Gaúcho; Lembro bem do silêncio que se abateu no estádio, a bola ali parada no cantinho dentro do gol, os gritos do outro lado, o pó branco jogado ao léu... E lembro também de um ataque, um fiozinho de esperança que o juiz deu como impedimento... A volta pra casa no trem cheio e silencioso, deixar o estádio pra trás depois de uma derrota tem um sabor amargo... Só quem já sofreu é que sabe... 
No domingo próximo tudo isso vai entrar em campo, toda rivalidade, toda beleza, toda mística, toda história... Esse clássico vai fazer 100 anos!! Eu estarei lá e espero ver meu time saindo de campo com três pontos no campeonato e com uma vitória a mais pra contar mais tarde pros meus netos.