Mas sempre são rosas...

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segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

O que eu quero mesmo é:

Conseguir acordar as nove e ir comprar pão fresquinho.
Trazer frutas no cesto da bicicleta.
Comprar tapetes, quadros e incensos.
Acender velas quando o sol se pôr.
Rede, brisa, chá, café e barulho de passarinho cantando.
Dormir abraçada, acordar esparramada.
Viajar, por meus pés em lugares que sonho.
Tirar muitas fotos e eu mesma revelá-las.
Arrumar a casa ouvindo música francesa e dançar com a vassoura nesse meio tempo.
Acampar, ler ótimos livros e papear ótimas conversas.
Sentar em um botequim, tomar uns gorós e filosofar teorias impossíveis.
Compreender e ser compreendida.
Receber flores e regá-las.
Presentear com algo que eu mesma confeccionei.
Contar estrelas e fantasiar observando a lua.
Fazer amor de janela aberta.
Preparar o almoço com bastante cheiro verde.
Saudar os porteiros e doar sorrisos.
Chorar pelo o que emociona.
Andar sem rumo, descalça, conhecendo o solo e sentindo a terra molhada.
Tomar banho de chuva e correr pela rua.
Ter alguém que volte mesmo que eu mande ir embora.
Receber cartas, enviar cartas.
Ter a percepção de momentos e olhares.
Ficar olhando pro rosto de quem amo sem ser interrompida.
Escrever canções e registrá-las para que alguém no mundo ouça quando eu não estiver mais aqui.
Aprender a tocar vários instrumentos, mesmo que só um pouquinho.
Ser elogiada inesperadamente, e surpreender alguém especial.
Decidir ir ao cinema num sábado chuvoso e conseguir me arrumar em 5 minutos.
Ter uma coleção de anéis dos mais variados tipos, formas, cores e tamanhos.
Sentar no banco da praça e fazer a unha.
Acordar alguém com muito beijo e abraço. Ser acordada com muito beijo e abraço.
Acreditar na bondade das pessoas, por mais que seja difícil.
Tentar ser uma boa pessoa a cada dia, por mais que seja difícil.
Pegar ônibus sem ter hora e sem saber pra onde ir, só pra conhecer melhor cada cantinho da cidade.
Parar em algum lugar pra tomar um capuccino quentinho cheio de chantilly.
Ajudar enquanto e à quem eu puder.
Receber um telefonema num momento difícil.
Comprar futilidades de papelaria.
Ter história pra contar.
Motivos pra ficar.
E verdades pra mostrar.



Texto escrito por Barbara Paiva em 28/01/2013

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