Mas sempre são rosas...

Mas sempre são rosas...

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sábado, 13 de agosto de 2011

O jardim...

Os dias passam, a neve se dissolve e deixa ver o que já foi um jardim de rosas...
O jardineiro pensa em replantar, será preciso revolver a terra, deixa-la bem fofa,
semear, regar todos os dias, até ver o jardim totalmente florido. 
Ele lembra como era lindo, as cores, os cheiros... Lembra que quando amanhecia era mais forte...
O vento levava o cheiro aonde quer que ele estivesse, era como se quisesse inebria-lo. 
Ele corria na direção e ficava ali no meio das rosas horas e horas, temendo que alguém viesse roubá-las, não gostava nem que olhassem para elas. Tinha ciúme demais, tratava as rosas com muito carinho, e elas retribuíam caladas, só com seus tons e cheiros. 
Um dia veio a tempestade, a chuva forte arrancou suas flores na raiz e jogou-as por todos os cantos, o vento contribuiu pra deixar os galhos nus. A neve veio e cobriu todo o campo, restou ao jardineiro o choro, o desespero. Ele mantinha todos afastados, mas contra a natureza o ciclo natural da vida, ele não conseguiu.
Ele passou meses e meses ali, prostrado, remoendo sentimentos ruins contra tudo e todos. Queria suas rosas de volta. 
Mas um dia acordou sabendo que a dor tinha que terminar. O medo de plantar, o medo de ver seu jardim florido novamente, e talvez perde-lo, esse medo tolo o transformou em um homem fraco.
Quantos de nós não estamos na mesma situação do jardineiro... Deixando a vida passar, por medo de sofrer novamente. Ter e perder é da vida, não podemos achar que seremos sempre vencedores. Temos que estar preparados para as derrotas. Temos que estar sempre prontos para recomeçar e vencer novamente.




Um comentário:

  1. Oi, Celinha! Acho que todos nós temos nossos momentos de jardineiro medroso [sorrio]. Linda postagem; texto e foto.
    Celinha, Seu Turíbio disse ‘Asmodeu!’ pra você [sorrio]. Você agradecer por meu blog foi algo muito lindo, uma linda homenagem. Fiquei honrado, muito feliz.

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