Logo cedo, uma tortura... A noite chega, e ela vem novamente.
Tão segura de si, achando que vai me dominar...
Chega de mansinho, as vezes vem rápida, tentando me afrontar.
Mas sempre trazendo consigo o passado, sempre traiçoeiro, sempre limitando-me.
Não permitindo que eu ande para frente...
Ela me quer por perto, ela me prende as pernas, ela me fala no ouvido palavras que eu queria muito esquecer.
Ela me toma de assalto, me preenche e me completa. Me inferniza a vida, me joga no meio de um redemoinho, me deixa tonta, com medo, sem jeito... À deriva.
Ela me faz comer na sua mão, me derrete até o pensamento, me esquenta no inverno, e me maltrata aos quatro ventos.
Me perco no seu corpo, deslizo por suas curvas e gravo seu nome em mim...
A ferro e fogo, com brasa ardente, por dentro e por fora, ela em mim vai se eternizando.
Não esqueço nada, nenhum detalhe, nem o cheiro, nem o sabor, nem seu toque, o som do meu nome na sua boca, o som da respiração no quarto vazio...
A boca sedenta, o sorriso vibrante, o calor que me choca e consome...
Abusada, fugaz, astuta, mistura de louca e santa, de anjo e bruxa... De adulta e criança...
Preciosa e vil... Princesa e plebeia, pra sempre e sempre.
Mas sempre são rosas...
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...me esquenta no inverno, e me maltrata aos quatro ventos, adorei a metáfora muito bonito todo o texto...
ResponderExcluir"paumes, parfait" :-)
Ai gente muito bom ... suei e tremi
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