Mas sempre são rosas...

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quinta-feira, 2 de junho de 2011

O vento traz o cheiro do perfume dela. 
Vendo fotos do passado me perdi no presente.
Que inferno! Porque a gente não esquece quem já esqueceu da gente?
Lembrei de momentos importantes, e me perguntei: Foi tudo real ou sonhei?
Quisera morrer agora do que sofrer os horrores das noites sombrias onde eu te querias. 
Mas tu se afastando sorrindo, não via que o meu coração estava partindo. 
Ou se via,  não fazia diferença enquanto a imagem se dissolvia, tu sorria, e ria e ria. 
O medo da noite chegando, se fez presente. Eu receava respirar, porque até esse simples gesto doía.
Um luto enorme se fechou sobre mim. Meus olhos sem brilho, meu mundo escolhido, todo partido.
E no vago clarão que vislumbrei, eu vi você numa nuvem, quase etérea... 
Tentava te segurar, mas tu me escapavas, era como um sonho ruim... Mas era real. E isso me impressionava. 
Eu me afogava em lágrimas, eu me retorcia em meio aquela dor...
Tentava me agarrar à lembranças, à pequenas coisas que me trouxessem para perto de você, mas ao mesmo tempo tentava te soltar, pra poder viver.
Foi um tempo de escolha, esquecer para viver, ou morrer lembrando. 
A decisão eu tomei depois de longos anos. Foi dura e difícil. Mas eu te apaguei, consegui enxergar teu egoísmo e o meu egocentrismo foi implacável. Onde eu estava que não pensei em mim? Em qual lugar do espaço? Perdida entre galáxias...Entre células e átomos... 
Nem a física foi capaz de dizer que amor foi esse...

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