Mas sempre são rosas...

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terça-feira, 19 de abril de 2011

O meu divã / Primeira Parte.

Ahhh aquela quarta-feira chuvosa, dia escolhido pra começar minha terapia...
Doutor Sérgio, sempre me incentivou a escrever, à pôr no papel minha vida... Segundo ele tudo fica mais fácil de aceitar, quando nós nos entendemos. E escrever, ler e reler, faz com que a pessoa (no caso, eu) aceite os fardos melhor, admita os erros (coisa extremamente difícil pra mim), e tente consertá-los...
Não foi fácil o começo, falar da infância alegre em Santa Tereza, dos anos na escola e no ballet...
Porque você relembra o tempo bom, e não foi bom a vida toda. A separação dos pais dói mais agora que antes, acho que criei bloqueios, eu não chorei, eu não achei o fim do mundo, e eu lembro de uma amiga que chorava horrores no colégio por que seus pais iam se divorciar. Falar de tudo é difícil e cansativo, mas acho que dá pra fazer um resumo legal. Pais separados, me deixaram com um sentimento legal, tipo dona da casa.
Por isso fiquei mandona... Ainda sou.. Eu tenho mania de mandar em todo mundo, eu quero mudar a vida das pessoas... Voltando à infância... Depois da separação fomos morar em outro bairro longe de tudo, da escola, dos meus amigos; não senti falta... Sempre fui tão sozinha. No ano que mamãe casou novamente, eu fui reprovada, minha mãe deu piti na escola e me colocou em outra... Apesar de fazer as provas e achar mais fácil eu não passei pro 4ºano... Isso deixou minha mãe aborrecida. 
Um ano depois já morando em outro bairro, descobri que ficar o dia todo em casa era ótimo, eu era a dona de tudo, eu não tinha ninguém me vigiando, não precisava ficar estudando direto. Ninguém ia saber mesmo...
Aí que eu dançei. Trazia todos os amigos pra minha casa, pra almoçar, pra tomar banho na piscina(de plástico). E assim fui chegando na adolescência, eu queria tanto ser adolescente, achava que minha mãe ia me deixar mais solta, mas não foi isso que aconteceu... Vieram as proibições, as responsabilidades e o colégio passou a ser levado à sério. Com 12, quase 13 eu tive meu primeiro namorado.
Mas vamos deixar as aventuras para os próximos capítulos...
Termino aqui pra não ficar cansativo. Essas narrativas são cheias de altos e baixos. E o Dr. Sergio sempre diz que é pra ir devagar.

Um comentário:

  1. Cenas dos proximos capitulos... Seguireiii adoro ler seus textos...bjsss

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