Mas sempre são rosas...

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quinta-feira, 19 de maio de 2011

O Divã = Falando de sexo.

Tão cheia de coisa pra fazer, e totalmente sem tempo pro analista...
Daí toca o telefone, é a secretária dele, quase me convocando à uma consulta.
Penso: Devo estar mal mesmo, pra ele me obrigar a ir vê-lo...
Peguei o táxi e cheguei quase 18 horas, que parecia noite, devido ao tempo.
Uma chuva caiu em todo Rj agora a tarde, e daí veio o caos... Depois do engarrafamento e da reclamação por causa do dinheiro gasto- uma viagem que custaria uns oito reais, sair por vinte, estressa qualquer um- eu finalmente cheguei ao Edifício Avenida Central. Esse prédio fica bem no centro da cidade, no meio de tudo, eu adoro andar por lá, tanta gente apressada, com pasta, bolsas, eu adoro isso, dá uma sensação de estar vivo... E me lembra a época em que eu trabalhava, adorava olhar para as mulheres executivas, elas tem uma segurança, um status, um  poder. Eu gosto. Acho que mulher nasceu pra ser independente. Acho que vem daí o meu interesse por elas. Sentei no divã assim, querendo falar sobre tudo com o Dr. Sergio, e ele sempre do mesmo jeito, calado, ouvindo, dando seus sorrisos enviesados, sem muitas frases, só analisando as minhas idéias.
Sexo nunca foi tabu pra mim, sempre encarei na boa, minha primeira relação sexual aconteceu quando eu tinha 20 anos, tinha certeza que eu queria aquela pessoa, não tinha certeza do amor dele, mas o tesão era evidente, e eu embarquei.
Fazia sexo todo dia, era uma loucura, mas eu sabia que estava faltando algo. Só tive orgasmo 5 anos depois. Pois é, era ótimo mas não tinha orgasmo. Como pode ser? Pode ser sim; ótimo ser ter fim.
Depois descobri o caminho, e aí é como andar de bicicleta, tu não esquece nunca mais. Aqueles sete minutos mágicos nunca mais sairiam da minha vida. O engraçado é que sozinha eu sempre conseguia, mas com ele era estranho. Um segundo relacionamento veio do mesmo jeito, muito tesão e zero orgasmo, com umas semanas de treino ele veio... Sim, treino... Faz parte do nosso aprendizado diário nos descobrir, nos encontrar. E o orgasmo nada mais é do que um encontro sexual de você com você mesma. 
Cada uma sente de um jeito, cada uma espera algo diferente a cada dia. Eu faço sexo à vinte e um anos,  e ainda estou querendo descobrir coisas novas, quero aprender outras coisas, sentir novas sensações. 
Por isso me aventurei, por isso arrisquei, e foi uma das experiências mais deliciosas da minha vida. 
Aí é mulher com mulher mesmo, é você com uma cópia sua, você sabe onde ficam os botões, você sabe o que pode e o que não pode, o que faz bem e o que não faz falta. 
Acho que os iguais se entendem melhor que os diferentes, afinal se os opostos se atraem como diz a física, eu quero ver se aturarem a vida toda, cheios de gostos distintos, pequenas diferenças que ao passar dos anos vão se tornando grandes, e maiores e de uma bola de neve pequena, vira uma avalanche. 
Relacionamentos em geral são difíceis, morar junto é muito estressante. 
Mas eu falei, falei  e falei de sexo, e no final do meu horário eu tinha aprendido uma coisa, não importa quantos orgasmos você tem, não importa com quem você faz sexo, não importa se você é hetero, bi, ou homo. O importante é você se sentir bem consigo mesmo, e acima de tudo o importante é ser feliz. 





Um comentário:

  1. O importante é você se sentir bem consigo mesmo, e acima de tudo o importante é ser feliz. -Faço minhas tuas palavras, parabens...

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