Mas sempre são rosas...

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sexta-feira, 6 de maio de 2011

A Entrega final...

Uma gaivota fazendo círculos no ar...
Numa igreja próxima um véu esvoaçado pelo vento...
Tudo dá uma sensação de liberdade.
É tudo tão efêmero... fulgaz.
Um tic tac ao longe, uma risada infantil...
O céu azul turquesa, o sol escondido entre nuvens...
Eu sou aquele pontinho no alto da montanha, observando seus passos.
Eu quero ficar assim pra sempre, só de longe. Nunca expondo meus sentimentos...
Sofrendo, guardando tudo em mim... Sorrindo sempre, para você achar que eu estou bem.
Tentando te entender, tentando te ajudar no que der.
Acho que isso tem um nome. É amor, o mais forte, o mais puro, o mais leal, o mais íntegro de todos que tive.
Foi pra você que eu entreguei um pedaço de mim, um pedaço da minha vida, do meu tempo, da minha carne, do meu sangue, do meu suor, do meu desespero...
Foi agindo sem pensar que eu mergulhei no mar dos teus olhos escuros... O infinito era mais perto que a profundidade deles. Me afoguei.
No mar revolto que eles se tornaram, um redemoinho me tragou pro abismo da eternidade.
E foi de lá que consegui emergir, e voando até o cume da montanha mais próxima, lá fiquei... Tomando conta dos seus passos, te afastando das agruras da vida. Lá ficarei até o fim dos meus dias, no sol a me aquecer, ou no frio a me tirar os sentidos, de lá não sairei...
Num futuro distante, eu hei de ver você no mais alto lugar do pódio. É pra isso que eu cuido de você...
E depois de tudo ter vencido... Do meu trabalho ter findado, descansarei eternamente, sabendo que eu vivi pra você.

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